As doenças inflamatórias intestinais (DII), como a Doença de Crohn e a Colite Ulcerosa, afetam milhares de pessoas em Portugal. Estima-se que aproximadamente 24.000 a 38.000 portugueses vivam com estas condições. Estas patologias provocam inflamação crónica no intestino, originando sintomas que impactam o bem-estar diário, tais como dores abdominais, fadiga e alterações intestinais frequentes. Para muitos doentes, o Salofalk representa uma parte essencial do tratamento, ao reduzir a inflamação e aliviar o desconforto intestinal. Graças ao seu efeito anti-inflamatório localizado, ajuda a controlar os surtos e a prolongar os períodos de remissão, melhorando significativamente a qualidade de vida.
Informações importantes sobre o Salofalk
- Formas disponíveis: comprimidos, supositórios e enemas (clisteres), permitindo ajustar o tratamento conforme a localização da inflamação.
- Conservação: manter o medicamento em local seco, à temperatura ambiente e fora do alcance das crianças.
- Efeitos secundários comuns: dor abdominal, náuseas e dor de cabeça. Estes efeitos são geralmente ligeiros e temporários.
- Eficácia comprovada: a mesalazina mostrou-se mais eficaz que o placebo e, em alguns estudos, superior à hidrocortisona na colite ulcerosa.
- Nota importante: o Salofalk e o Pentasa contêm ambos mesalazina, mas não são medicamentos intercambiáveis — apenas o seu médico pode determinar qual é o mais indicado para o seu caso.

O que é o Salofalk
O Salofalk contém mesalazina (também conhecida como ácido 5-aminossalicílico) como substância ativa. É amplamente utilizado no tratamento de colite ulcerosa leve a moderada, uma condição inflamatória que afeta o cólon e o reto.
A mesalazina atua diretamente na mucosa intestinal, reduzindo a produção de substâncias inflamatórias. Desta forma, contribui para o alívio dos sintomas gastrointestinais e para a prevenção de recaídas.
É frequentemente prescrita como tratamento de primeira linha para a colite ulcerosa devido à sua eficácia e boa tolerabilidade.

Como o Salofalk atua
O Salofalk exerce o seu efeito inibindo a inflamação na mucosa intestinal. A mesalazina reduz a atividade de mediadores inflamatórios, o que resulta numa menor irritação, vermelhidão e inchaço do revestimento do intestino.
Estudos clínicos demonstram que a mesalazina é significativamente mais eficaz do que placebo e, em alguns casos, mais eficaz do que o tratamento com hidrocortisona, proporcionando alívio sintomático rápido e duradouro.
Desta forma, o Salofalk ajuda os pacientes a controlar a doença e a melhorar o conforto intestinal.
Quem pode utilizar o Salofalk
O Salofalk é indicado para adultos e crianças diagnosticados com doenças inflamatórias intestinais, principalmente colite ulcerosa. Os sintomas mais comuns incluem dor abdominal, diarreia persistente, sangue nas fezes e cansaço extremo. Além disso, em alguns casos, a mesalazina pode ser utilizada sob prescrição médica em doentes com síndrome do intestino irritável (SII), quando os sintomas de inflamação estão presentes.
Antes de iniciar o tratamento, deve sempre consultar o seu médico, para que a dose e a forma de administração sejam adequadas ao seu caso clínico.
Comprar Salofalk sem receita médica
O Salofalk é um medicamento sujeito a prescrição médica. Deve ser utilizado apenas sob orientação de um profissional de saúde. É importante ter cuidado com sites não autorizados que oferecem Salofalk sem receita, uma vez que esses produtos podem ser falsificados, ineficazes ou prejudiciais.
Para garantir segurança e eficácia, compre sempre o medicamento através de uma farmácia autorizada, mediante receita emitida por um médico.
Segurança e precauções
O Salofalk é aprovado por autoridades europeias e nacionais do medicamento, sendo considerado seguro para a maioria dos pacientes quando utilizado corretamente. No entanto, é necessário ter precaução nos seguintes casos:
- Doentes com problemas renais ou hepáticos;
- Pessoas com doenças hematológicas;
- Indivíduos com úlceras gástricas;
- Pessoas com alergia à mesalazina ou a qualquer componente do medicamento.
Durante o tratamento, o médico pode recomendar exames de sangue e urina regulares para monitorizar a função renal e detetar precocemente possíveis reações adversas. Em caso de gravidez, o medicamento só deve ser utilizado sob supervisão médica.

Efeitos a longo prazo
O Salofalk e a sua substância ativa, mesalazina, são utilizados há décadas no tratamento da colite ulcerosa. Estudos clínicos confirmam que o medicamento é bem tolerado mesmo em tratamentos prolongados, sendo eficaz na prevenção de recaídas e manutenção da remissão.
A utilização contínua ajuda a controlar a inflamação e a evitar agravamentos da doença, contribuindo para uma melhor qualidade de vida a longo prazo.
O que acontece se interromper o uso do Salofalk
A colite ulcerosa é uma doença crónica, e interromper o tratamento com Salofalk sem orientação médica pode levar ao regresso dos sintomas. Entre os sinais de recaída estão diarreia frequente, dor abdominal e mal-estar geral. Por isso, é fundamental não parar o tratamento abruptamente — qualquer alteração deve ser feita sob supervisão médica.
Perguntas frequentes sobre o Salofalk
Com que rapidez o Salofalk começa a fazer efeito?
A maioria dos pacientes nota melhoria dos sintomas dentro de alguns dias a poucas semanas após o início do tratamento.
Posso utilizar Salofalk durante a gravidez?
O Salofalk pode ser utilizado durante a gravidez apenas sob prescrição e vigilância médica, quando os benefícios superam os riscos.
Posso consumir álcool enquanto tomo Salofalk?
O álcool pode potenciar os efeitos secundários gastrointestinais do medicamento. É aconselhável consultar o seu médico antes de consumir bebidas alcoólicas durante o tratamento.
O Salofalk é adequado para crianças?
Sim, o Salofalk pode ser utilizado em crianças com colite ulcerosa, desde que sob rigorosa supervisão médica e com ajuste da dose conforme o peso e a gravidade da doença.
Importante
Antes de iniciar o tratamento com Salofalk, leia cuidadosamente o folheto informativo. Em caso de dúvida, consulte sempre o seu médico ou farmacêutico. A automedicação pode representar riscos sérios para a saúde.




